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O Museu de Artes Decorativas, integrado na Rede Portuguesa de Museus desde 2002, é uma instituição de carácter permanente, sem fins lucrativos ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, que incorpora bens culturais e os valoriza através da investigação, inventário, conservação, exposição, interpretação e divulgação contribuindo para a constituição e transmissão da memória de um povo e da sua identidade. Tem ainda por missão salvaguardar e enriquecer o património e educar os públicos no sentido da sua defesa, criatividade e cultura.
Os objetivos do Museu são:
- Estudar, salvaguardar e divulgar as coleções que constituem o espólio do Museu de Artes Decorativas.
- Valorizar a coleção como testemunho e documento de uma tradição, de sociedades e de culturas.
- Apoiar e colaborar na salvaguarda, estudo e divulgação do património nacional.
- Apoiar e colaborar na salvaguarda, estudo e divulgação do património cultural, móvel e imóvel.
- Alargar e diversificar os públicos do Museu.
- Estabelecer parcerias com outras instituições nacionais ou internacionais (essencialmente os países lusófonos), tendo em vista o estudo, a divulgação e a fruição do património nacional e estrangeiro.
O Museu de Artes Decorativas está instalado num solar urbano situado no largo de São Domingos, onde também fica a Igreja do convento da mesma evocação, mandado construir pelo Santo Frei Bartolomeu dos Mártires.
O Edifício foi mandado construir em 1724 pelo cónego António Felgueiras Lima e nele ficava hospedado o arcebispo de Braga D. Rodrigo de Moura Teles, quando se deslocava a Viana, a banhos.
Mais tarde foi comprado pela família Barbosa Teixeira Maciel, ficando conhecida pela Casa dos Barbosa Maciel.
Trata-se de um belo edifício de linhas barrocas, embora com elementos clássicos, como são os frontões triangulares que encimam as janelas.
No interior do edifício, para além da escadaria de acesso ao piso nobre, um conjunto de três salas com rodapés de azulejos azuis barrocos historiados, representando cenas galantes, cenas de caça e uma sala com um excecional conjunto de painéis que representam as quatro partes do mundo (Europa, Ásia, África e Américas), demonstrando como Viana foi uma terra virada para o mundo e recetiva ao encontro de outras culturas.
O edifício original tem ainda uma pequena capela com um magnífico retábulo de talha Barroca e as paredes decoradas por azulejos assinados pelo mestre Policarpo de Oliveira Bernardes.
Ala Nova
Em 1993 foi acrescentada uma ala nova ao museu, da autoria do arquiteto Luís Teles (que recebeu uma menção honrosa no Prémio Nacional de Arquitetura) com Galeria para exposições temporárias, reservas e gabinetes de trabalho e auditório, que permitiu o desenvolvimento de uma atividade museológica mais consistente.
Quando nos anos 1920 se começou a pensar em criar um Museu em Viana foi criada uma Comissão para a organização de um Museu na cidade, de que faziam parte o presidente da Câmara, Rodrigo Abreu e os estudiosos Cláudio Basto, Luís Figueiredo da Guerra e Luís Augusto Oliveira. Nessa altura decidiu-se comprar um edifício condigno para a sua instalação e logo se pensou na possibilidade de adquirir este magnifico edifício, o que veio a acontecer.
O Museu foi aberto nas Festas da Senhora d’Agonia de 1923, tendo sido noticiado no jornal Aurora do Lima de 17 de Agosto de 23: “Exposição de pintura: Amanhã é inaugurado o Museu Regional, instalado na «Casa das Figuras» hoje propriedade da Câmara Municipal, no largo de S. Domingos. N’uma das salas d’aquele palacete terá o visitante de apreciar uma linda exposição de quadros do nosso amigo sr Rubens Martins” e, na edição de 24 de Agosto, refere “Tem sido muito visitado o Museu Regional e admirados os lindos azulejos das paredes das suas salas e admirados os objectos expostos, entre elles uma linda collecção de photographias do distincto amador, sr. Manuel Affonso. A collecção de quadros de Rubens Martins também tem sido muito apreciada”. Estranhamente, um equipamento tão desejado na cidade, teve uma abertura muito discreta e sem cerimónias protocolares, parecendo que a exposição de fotografias de Manuel Afonso ou dos quadros de Rubens Martins foi o verdadeiro motivo da abertura do museu.
Nos primeiros anos do museu foram expostas peças arqueológicas, sobretudo recolhidas nas escavações da citânia de Santa Luzia, alguns objetos relacionados com a vida municipal, já em desuso, como as varas de vereadores, e o aferidor de medidas da alfândega, e outras recolhidas na demolição de edifícios importantes, como são as pedras de armas.
Juntamente com O Museu ficou instalada a biblioteca, até ao ano de 1966.
É então que dois dos coleccionadores, Luís Augusto Oliveira e Serafim Neves se encarregam cada um de uma sala que fica com o seu nome, onde expõem peças da sua colecção pessoal, iniciando assim um segundo período da vida do Museu.
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