Início | Paço d’Anha
A Quinta do Paço d’Anha situa-se nas antigamente chamadas “Terras do Neiva” que ficam entre os rios Neiva e Lima e pertenciam ao rei D. João I, Mestre de Avis. Em 8 de Novembro de 1401, um filho natural do rei, D. Afonso, casa com D. Beatriz Pereira de Alvim (D. Brites), filha do Condestável D. Nuno Álvares Pereira e de D. Leonor Alvim, herdeira da casa mais opulenta do reino. Recebem, como presentes de noivado, de D. João I “as Terras de Neiva e de Darque” e de D. Nuno Álvares Pereira todo o condado de Barcelos. Em 1440, D. Afonso, sendo já 8º Conde de Barcelos, por cedência do sogro, foi feito 1º Duque de Bragança por D. João I e, por este motivo, as “Terras do Neiva e Darque” passam a integrar o património da Casa de Bragança. Ainda hoje se podem encontrar as armas do Duque de Bragança em três marcos colocados no interior da Quinta que serviam para a divisão das freguesias de Anha e de Darque.
Em 1503, o 4º Duque de Bragança, D. Jaime, casado com D. Leonor de Mendonça, dá em dote a Quinta de Anha e outros bens, por ocasião do casamento do servidor da casa ducal Vicente Ferreira com uma aia da Duquesa. Sendo estes, antepassados dos actuais proprietários, assim entra a quinta na família que a mantém até aos dias de hoje, ao longo de treze gerações.
Em 1580 dá-se a crise sucessória e D. António Prior do Crato, em fuga das tropas espanholas, vem acolher-se no Norte, primeiro em Aveiro, depois no Porto, mais tarde em Barcelos, onde a sua escolta se dispersa, e finalmente em Viana. No Minho se demora vários meses, com grande apoio popular e da aristocracia, em cujos solares se esconde, passando as casas a ser chamadas respeitosamente “Paço”. Entre os quais o de Anha, cujo dono, o abastado comerciante de Viana, António Gonçalves Cabeças, amigo e grande defensor do Rei D. António, não só o acolhe como o acompanha no exílio. No regresso a Portugal, traz Miguel de Agorreta, um fidalgo oriundo do País Basco, que vem a casar com a sua filha Maria Ferreira. Até hoje, o apelido Agorreta figura entre os dos donos do Paço d’Anha.
Desde há muito que o Vinho Verde branco Paço d’Anha é altamente apreciado por especialistas e consumidores dedicados. Compreende-se que assim seja, já que a exposição da Quinta é a de uma suave encosta na margem esquerda do rio Lima, voltada a sul, o que origina vinhos únicos, com mais álcool e menos acidez; acresce a proximidade do mar, à vista no horizonte, que lhe confere um ligeiríssimo gosto salino e lhe aumenta a complexidade.
A partir dos anos 70 plantam-se as quatro castas típicas da sub-região do Lima: Loureiro, Trajadura, Pedernã e Azal branco, no novo modo de condução que é então a cruzeta. É desta reconversão de dez hectares de vinha que surge a famosa marca Paço d’Anha, apreciada e premiada em Portugal e no estrangeiro. Nos anos 2000 a vinha é substituída com novas formas de condução e apenas duas castas: Loureiro e Alvarinho, dando origem a um vinho com características mais suaves, embora conservando todo o seu carácter, passando a vitivinicultura a estar a cargo do credenciado enólogo Anselmo Mendes. É pela mão deste prestigiado enólogo e fruto da colaboração com os donos da quinta, que é relançada a marca Paço d’Anha que continua a honrar o Vinho Verde na sua mais nobre tradição. A quinta possui nove apartamentos para actividade turística localizados entre o solar, as vinhas e os jardins do Paço d’Anha, prontos a receber os visitantes que pretendam usufruir mais intensamente da atmosfera da quinta, uma mistura da ecologia do vale do Lima e da costa Vianense no ambiente de um solar do séc. XVII.
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