No âmbito da Cidade Europeia do Desporto 2023, a Câmara Municipal de Viana do Castelo iniciou o processo de implementação do projeto “+ Vida – Rede Municipal de Desfibrilhação Automática Externa”, que, numa fase inicial, pretendeu instalar equipamentos de DAE em infraestruturas desportivas do concelho. Neste momento, são já 81 os funcionários municipais e de clubes desportivos que concluíram a formação para utilização dos 10 DAE’s instalados no concelho vianense.
Assim, Viana do Castelo conta com Desfibrilhação Automática Externa no Centro Cultural de Viana do Castelo, Estádio Municipal Manuela Machado, Pavilhão Municipal Nicolau Veríssimo, Pavilhão Municipal do Atlântico, Pavilhão Municipal José Natário e Mestre Luís Braga, Pavilhão Municipal de Monte da Ola, Pavilhão Municipal de Santa Maria Maior, Piscina Municipal de Barroselas, Piscina Municipal do Atlântico e Piscina Municipal Frederico Pinheiro.
Para tal, funcionários municipais do Desporto, Educação, Centro Cultural e equipas de segurança, bem como técnicos dos clubes desportivos utilizadores dos espaços, integram este Programa Municipal como operadores de DAE, num total de 81 pessoas qualificadas para a utilização destes equipamentos. A instalação dos restantes equipamentos e formação de operadores de DAE estará concluída no final do primeiro trimestre de 2024.
O projeto “+ Vida – Rede Municipal de Desfibrilhação Automática Externa” tem como principal objetivo aumentar a cadeia de sobrevivência, proporcionando à população meios que promovam a desfibrilhação em tempo útil, através da instalação de 22 DAE’s e da formação de operadores de DAE.
Os 10 DAE’s disponíveis nos espaços municipais estão licenciados pelo INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica e integram o Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa. Em situações de paragem cardiorrespiratória, estes equipamentos serão utilizados pelos operadores de DAE deste programa municipal vianense.
A doença cardiovascular assume uma liderança destacada na morbilidade e mortalidade das populações do mundo ocidental. Em metade dos casos de paragem cardiorrespiratória, as vítimas não chegam com vida aos hospitais. A experiência internacional demonstra que a utilização de DAE’s por pessoal não médico aumenta significativamente a probabilidade de sobrevivência das vítimas, pelo que um DAE pode salvar vidas.